Tortilha de frango com pupunha por Ana Maria Piassi Kupper.
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Quais as diferenças? O por que se informar na hora de comprar?
O Palmito é um alimento extraído do broto de palmáceas. Na Mata Atlântica, as palmeiras das quais se extrai o palmito desempenham um papel essencial para a manutenção do ecossistema. A mais famosa delas é a juçara (Euterpe edulis), devido à sua qualidade superior, ainda é intensamente explorada de forma ilegal e predatória desde o Rio Grande do Sul até o Espírito Santo e está ameaçada de extinção.
A mata atlântica era bastante rica nessa espécie. Entretanto, com a degradação desta floresta nas últimas décadas, tivemos uma escassez bastante grande de palmito. A partir dos anos 90, as leis ambientais, tornaram a exploração desta espécie restrita a um manejo florestal.
A palmeira juçara é uma das espécies-chave para o funcionamento do ecossistema. Muito mais abundantes durante o ano e também muito mais saborosos e ricos em nutrientes do que os de outras espécies, os frutos e sementes são importantes para a sobrevivência de várias espécies de aves, roedores e até de macacos.
Esses animais, por sua vez, participam da dispersão das sementes de várias espécies de plantas e árvores por toda a floresta. Desse modo, a derrubada das palmeiras juçara afeta em vários níveis os processos ecológicos, fragilizando ainda mais os escassos remanescentes da Mata Atlântica.
Intensamente derrubadas a partir do século 20 para delas ser aproveitado somente um vigésimo de sua imponente estrutura. Hoje, a grande floresta que se estendia ao longo do litoral tem menos de 8% da área que tinha em 1500. A devastação do palmito acarretará o final da única área de reserva ambiental da região do Vale do Paraíba, com conseqüências desastrosas para o meio ambiente.
A exploração predatória desse produto também traz graves riscos à saúde do consumidor e, além disso, é uma atividade criminosa, que já causou mortes de palmiteiros e de vigias. Hoje, bandos armados invadem reservas florestais, roubam palmito e o embalam sem cuidados de higiene, ameaçam de morte familiares dos vigias, impõem um código de silêncio às comunidades locais e resolvem conflitos com muita violência.
Para evitar serem surpreendidos pela polícia ou pela fiscalização com as longas hastes recém-cortadas, os palmiteiros processam o palmito na própria floresta. O produto é colocado em uma solução de água de córregos – muitas vezes contaminada por processos naturais, como apodrecimento de folhas – com sal e conservantes. Depois, ele é fervido em latões, na maioria das vezes enferrujados, colocado em vidros, que podem, na própria floresta, receber rótulos obtidos ilegalmente. O risco para o consumidor é o de contrair graves infecções, como o botulismo.
fonte: http://www.ecolnews.com.br/
Ingredientes
Cozinhe o palmito aproximadamente 4 minutos com uma colher das de sopa rasa de sal e coloque em uma tigela junto com o vinho e deixe descansar durante 15 minutos. Em uma panela, derreta a manteiga, junte a farinha e frite por 2 minutos, ou até dourar. Adicione o leite e, sem parar de mexer, cozinhe por 6 minutos, ou até engrossar. Transfira para o liquidificador, junte o palmito com o vinho e acerte o sal e a nozmoscada. Bata por 10 segundos. Salpique a ervilha e sirva o creme frio polvilhado com o queijo ralado. Se preferir, volte o creme à panela para esquentar depois de batido.
Fonte: Revista Água na Boca
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